Não é o que se possa desejar, e sim o que se deve constatar: nós, no Brasil, teremos um Natal infeliz e um péssimo Ano Novo. Com a chegada de 2021, o país roçará o limiar vergonhoso de 200 mil mortos por Covid.

Na manhã de sexta-feira (18), são 184.827 os óbitos oficiais. Morreram mais brasileiros pelo coronavírus, em dez meses, do que morrem num ano inteiro por moléstias respiratórias. Em breve a Covid ultrapassará o câncer, segunda causa de morte no país.PUBLICIDADE

Tamanha mortandade resulta da gripezinha de Jair Bolsonaro, Osmar Terra, Bia Kicis et caterva. Os responsáveis pelos óbitos em excesso têm nome e sobrenome. Não raro, o mesmo sobrenome.

A quadrilha de negacionistas locupletada em Brasília gosta de invocar a proporcionalidade pela população para dizer que nossa mortalidade covidiana é baixa. Com 88 óbitos por 100 mil habitantes, de fato nos saímos melhor que os 94/100 mil dos EUA e os pavorosos 115/100 mil do Peru ou os 112/100 mil da Itália.

A comparação correta, contudo, seria com quem fez a coisa certa. Nova Zelândia: 0,5/100 mil (isso mesmo, 25 mortes numa população de 4,9 milhões). Uruguai: 3. Alemanha: 30, e já partindo para lockdown.

Redação com Folha

O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia

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